Por feliz coincidência, a data é também a do nascimento de Márika Gidali, a revolucionária bailarina, nascida em Budapeste – Hungria, radicada em São Paulo, que, com Décio Otero, fundou o Ballet Stagium em 1971, em São Paulo, que inaugurou no Brasil, em plena ditadura militar, uma nova maneira de se fazer e apreciar a dança. O repertório do Stagium enfocou temas como o racismo, violência, opressão e genocídio e foi a primeira companhia a utilizar a música popular brasileira em suas trilhas sonoras. O grupo optou por sair do eixo Rio-São Paulo e, desde sua criação, fez inúmeras viagens, do extremo norte ao extremo sul do país – sempre incorporando, em seus espetáculos, as linguagens dos locais por onde passava.
Fonte: Funarte
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